POESIA – Carência – 02.08.2013
 
POESIA – Carência – 02.08.2013
 
 
Quem é você pra provocar tanta arruaça?
Em nome de quem, chega e quer mandar...
Pois a grande culpada por minha desgraça,
Não tem direito de sequer se aproximar...
 
Eu até falei e muito claramente,
Que se arrependimento nos matasse,
Você já não mais viveria, certamente,
E eu não teria decerto quem me enterrasse...
 
Falo isso sem orgulho e sem rancor,
Mas tão somente com o coração no aperto,
Carente dos seus braços, sem conserto,
 
Sôfrego pela ausência do seu amor,
Órfão dos seus carinhos e da entrega,
Pois que se transformaram em refrega...
 
 
Ansilgus

Crédito da foto: INTERNET
ansilgus
Enviado por ansilgus em 02/08/2013
Reeditado em 03/08/2013
Código do texto: T4416357
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