CARÊNCIA

Na sua ausência

Perigosamente meu coração se comprime

De desgosto e exprime

O oco vazio da carência

Do calor escaldante do alvor

Irrompendo-se no leito do amor

Na suavidade sedosa e úmida dos amanheceres

Para pernoitar na arrebentação final dos prazeres

Serenlemos
Enviado por Serenlemos em 05/08/2013
Reeditado em 05/08/2013
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