Eros e Tânatos

Eros, a era do amor, a flor do desejo

Carne, apenas carne e beijo

Opostos que se atraem iguais que se repelem

Os versos se referem à letra da canção do coração, despedaçado

Só a morte nos compreende só ela nos ver

Eu e você, um só, viemos do mesmo pó

Vamos para o mesmo caminho, eu só

Na escuridão do meus medos

Seus olhos me perscrutam na imensidão

Tentando achar razão na loucura

Tentando achar vazão para o sangue que corre letal

Nesse manancial de morte e dor, que se dane amor

Ninguém mais nesse mundo vil, ama

Só amor de cama, só amor fugaz

Por isso quero a paz do leito morno

O eterno sossego do abandono, que só a morte traz

Me abandonarei nos braços de Tânatos

Que Órfeu me cubra de escuridão

Que não reste nada de mim

Só a frase de efeito sobre o meu caixão

Fui poeta e vivi a vida

Como se vive o último segundo

Vi girar o mundo em dois lados

Vi o amor virar....Paixão.

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 10/08/2013
Código do texto: T4428269
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