retrato duma manhã de descobertas

cansei dessa vaidade!

e olhe lá que tive fôlego

mas é que nestas vias há limites

e minha humildade não deve de ser infinita

cansei dessa vaidade!

queres que te levantem, seja alevantado

eu cá tenho já meus braços cansados

creio que curtos, incapazes de te botarem acima

mas vá, que eu cansei dessa vaidade!

olhe que nunca precisei de muito, mas não passo sem sossego

vá e continue, e se não te arrependeres em olhar atrás

vais ver que vou já longe e longe…

Vinicius de Andrade
Enviado por Vinicius de Andrade em 27/09/2013
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