CACTO...

Eu, eu não quero ser ninguém. Ninguém!

Apenas, um ser insípido, nada mais e só!

E viver os dias que restam a este alguém

Sem ninguém ter de mim piedade ou dó!

Tornarei-me um cacto, espinhento e rude!

Somente por espinhos eu serei envolvido!

E que ninguém me abrace, olhe ou escute

Um lamento ou súplica e nenhum gemido!

FIM.