EU SOU
Eu sou a primavera que
eternamente vai ficar aqui;
eu sou o céu azul de agora;
o mesmo céu azul que já fui outrora.
Eu sou a esperança
que quase chegou a fim;
só não terrminou, ainda,
porque existe fé em mim.
Eu sou o amor diferente
de todos os amores desse mundo;
um amor misturado com "tristeza",
que, porem, é forte
e, talvez, bem mais profundo.
Eu sou a alegria
e muito rico em amizade;
não sou feliz completo,
mas, completo muita felicidade.
Eu sou um erro, talvez,
mas, não sei explicar qual;
talvez meu erro tenha sido
não ter nascido tao mal.
Eu sou um pouco de todos,
pois, todos existem em mim;
é por isso que amos a todos
e sinto-me feliz assim.
Eu sou a poesia, a canção,
eu sou a flor nascida,
para, com muita atenção,
a alguem ser oferecida.
Eu sou a própria bondade
e, talvez, agora eu saiba, enfim,
que essa virtude é
o maior erro que existe em mim.
Pois, agindo dessa forma,
forma que o destino traçou,
pra muita gente no mundo
talvez eu não seja que sou.
Más, com isso, não me importo
e da vida não lamento;
a minha maior virtude é:
que eu nunca, nunca esquento.
(17-01-1972 - 23,15 horas)
Eu sou a primavera que
eternamente vai ficar aqui;
eu sou o céu azul de agora;
o mesmo céu azul que já fui outrora.
Eu sou a esperança
que quase chegou a fim;
só não terrminou, ainda,
porque existe fé em mim.
Eu sou o amor diferente
de todos os amores desse mundo;
um amor misturado com "tristeza",
que, porem, é forte
e, talvez, bem mais profundo.
Eu sou a alegria
e muito rico em amizade;
não sou feliz completo,
mas, completo muita felicidade.
Eu sou um erro, talvez,
mas, não sei explicar qual;
talvez meu erro tenha sido
não ter nascido tao mal.
Eu sou um pouco de todos,
pois, todos existem em mim;
é por isso que amos a todos
e sinto-me feliz assim.
Eu sou a poesia, a canção,
eu sou a flor nascida,
para, com muita atenção,
a alguem ser oferecida.
Eu sou a própria bondade
e, talvez, agora eu saiba, enfim,
que essa virtude é
o maior erro que existe em mim.
Pois, agindo dessa forma,
forma que o destino traçou,
pra muita gente no mundo
talvez eu não seja que sou.
Más, com isso, não me importo
e da vida não lamento;
a minha maior virtude é:
que eu nunca, nunca esquento.
(17-01-1972 - 23,15 horas)