744) Um toque
Calas a tua voz quando o procuro.
Te ocultas nos braços do temor.
Esquivas do que é belo e terno.
Ignoras o viver dos sentidos.
Alimentas a mágoa e a discórdia.
E disfarça mal o bem querer
Esqueces de que a vida é etérea,
Esvai-se no fechar das pálpebras.
Que nada mais vale quando acaba
Pois tudo será apenas lamento
Se não plantares a semente do amor...