PERDI-TE PARA SEMPRE
Os passos eram lentos e cautelosos,
Pisavam o terreno dum amor virgem,
Que tinha receio da entrega, vertigem
Esta, por falta de teus beijos gulosos.
Nem todas as estrelas do céu viram
Como tu passaste como um cometa,
Rumo à terra dos que sucumbiram,
E nem na tumba tens uma tabuleta.
O céu escureceu, de nuvens negras,
Raios riscaram o céu, com estrondo,
Na terra dos homens, não há regras,
Convivem em confrontos medonhos.
Sei que partiste e não mais voltarás,
Vais deixar-me com um desejo voraz
De te possuir pela minha última vez,
Castigo este de não te ver outra vez.
Ruy Serrano, 29.03.2014, às 23:30 H