Outra Noite

Ao adentrar a porta

Já sente o ar mais quente.

A fumaça dos cigarros

se mistura aos perfumes carregados de sinais.

O olhar busca todos os olhares

E não se convence que por hora é em vão

Grita com o coração

A música carregada pelas guitarras

Enquanto a pele se arrepia e os olhos fechados

Chegam a tocar o chão

Uma voz desconhecida

Convida para um drink de conversa rasa.

Aceito sem pretensão.

Outra noite fria

O beijo de uma boca vazia,

com gosto tentativa frustrada

e amargor de vodka

Vai tornar alheio

O sol que trará o novo dia.

Juliana Rheiheimer
Enviado por Juliana Rheiheimer em 19/04/2014
Código do texto: T4774332
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