ENTROPIA

E então,ele vagou

Numa vertigem crua,

Bebendo do seu próprio vazio,

Engolindo a seco intocados horizontes.

Desistiu dos desafios.

Não se refazia dos tombos tantos.

Prostração de um ego dilacerado.

Suspiros mudos,langor dominante.

Em suas lágrimas reprimidas,

Afogou-se. Fim da linha.

Dedico este poema a alguém

muito ESPECIAL

que decidiu

desembarcar deste porto

chamado vida.

Saudades eternas.

MarleneToledo
Enviado por MarleneToledo em 03/05/2014
Reeditado em 03/05/2014
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