DE REPENTE... ADEUS...
Tem dia que não deveria amanhecer
O amanhã já seria o depois de amanhã
Assim eu teria menos tempo para sofrer
E não alimentar nenhuma esperança vã
Nesse dia eu me sinto como se tivesse morrido
Invisível, inexistente, sem importância, um nada nenhum
Como se eu estivesse além de mim, tivesse partido
Para longe, bem distante, em direção a lugar algum
Aí vem aquela grande e horrível nostalgia
Se transformando rapidamente em depressão
E tudo que era extase e paixão, vira uma falsa alegria
Que faz empedrar, esfriar e enrijecer o coração
O mundo subitamente se torna quase sem cor
Fica monocromático, apático, sem vida
E aquilo que eu pensava que era um grande amor
De repente se transforma num adeus... Numa despedida...
Sônia Maria Grillo
(Baby®)
Madrugada - 03:25hs
09.05.2007
Vitória-ES