DESENCANTO

Agora sinto o quanto envelheci!

Não pelas rugas nem pela idade,

mas pelo muito que sofri

a procura de amor...felicidade...

agora me vejo envelhecida

sem esperança, sem fé, sem ilusão.

Com a força ora enfraquecida,

já nem sinto o pulsar do coração...

e este trapo que hoje perambula

já foi outrora linda criatura,

que o sonho enfeitava seu semblante.

À continuar assim, nula obscura,

prefiro a solidão da sepultura

que virar um espectro triste, degradante...

dezinha
Enviado por dezinha em 09/09/2005
Código do texto: T49011