Surreal realidade

Chegai-vos a noite,

E os dias se vão.

Deixai-vos cair em desgraça

E livrai-vos da surreal realidade.

Ó realidade, o quão desleixado sou,

Sente-se ao meu lado e digas,

Digas o quanto morto estou

Tão morto por esta vivo.

Nesta Surrealidade vivida.

Apartai-vos de mim maldito,

Apartai-vos de mim bendito,

Pois minha dignidade impregnou-se,

Na ausência de luz.

Atirai-vos perante a noite,

E Livre-me do amargo dia.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 30/07/2014
Reeditado em 27/06/2019
Código do texto: T4902078
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