ABANDONADA MAS RESISTENTE

Sou a obscuridade do tempo que já passou

Não deixou rastos só espasmos de gritos

Que ressoam aos meus precários ouvidos

Por serem ruínas do que se desintegrou

Nunca mais o tempo melhorou e eu fiquei

Presa por um arame ao céu que escureceu

Teia que a vida de tanta maldade me teceu

Que eu de mãos atadas nunca mais deixei

Enorme tempestade no meu tecto desabou

Eu entre escombros me senti mal tratada

Um anjo da guarda veio à Terra e me salvou

E para um abrigo me levou sã e resgatada

Ruy Serrano - 11.08.2014, às 23:15 H

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 11/08/2014
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