A NINGUÉM SABE AMAR

Cale essa boca profana,

Que de todos reclama,

E a ninguém sabe amar.

As mãos bem fechadas,

A sua cara lavada,

Elas querem encontrar.

Errei, sei que errei,

E o meu erro, não posso mudar.

Mas ele não lhe dá o direito,

De ao meu respeito,

A todos mal falar.

Se, fazer-me mal, ainda insiste,

Saiba, isso não mudará a sua vida triste;

Senhor iluminai-a, para que não mais

Perca tempo com coisa que não existe.

Elton Diniz Pacheco
Enviado por Elton Diniz Pacheco em 18/05/2007
Código do texto: T491901