A NINGUÉM SABE AMAR
Cale essa boca profana,
Que de todos reclama,
E a ninguém sabe amar.
As mãos bem fechadas,
A sua cara lavada,
Elas querem encontrar.
Errei, sei que errei,
E o meu erro, não posso mudar.
Mas ele não lhe dá o direito,
De ao meu respeito,
A todos mal falar.
Se, fazer-me mal, ainda insiste,
Saiba, isso não mudará a sua vida triste;
Senhor iluminai-a, para que não mais
Perca tempo com coisa que não existe.