UMA DOCE AVENTURA

UMA DOCE AVENTURA

Meditando na alcova da elucubração

Minha alma velejava na calmaria

Daquele rio que foi nosso um dia

Nas águas turvas da minha ilusão.

Aquele doce sentimento dissipou-se

Evaporou-se em forma de espiral

Da fumaça de um cigarro que apagou-(se)

Que ao fumante causa tanto mal.

Como o ébrio que estava fumando

Eu me vejo nas liras do “Dirceu”

Meu sonho festivo estava se apagando

Minha doce alegria entristeceu.

Depois que meus olhos tristonhos

Não avistaram mais os teus

Destarte, nunca mais eu serei

O teu cativante Romeu.

Fiz das palavras meu refúgio

Do álcool fiz meu bálsamo constante

Da tristeza uma fiel amante

Da minha sina este prelúdio.

Nova Timboteua, 27 de agosto de 2014.

Samuel Alencar da Silva.

salencar
Enviado por salencar em 27/08/2014
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