BARRACO


Nunca igual ao barraco sem luxo, impressionante a diferença
Entre tantas visitadas, como palacetes encantadores
Jamais inigualável ao querido barrao de qualquer cor.
Seja de barro sapé palhoça, por aí vai, mas é barraco do bem.


Só no barraco existe liberdade de expressão em tudo.
Até mesmo do amor amigo é acolhedor, farto na
Mesa, na alegria criticada, mas sagrado supremo,
Sacramentado transbordando de felicidade abençoado.

Segue em pássaro voador com destino certo.
Convite rápido para festança no interior grande.
Talvez na esperança de antigos contatos valiosos.
A vontade permeia o coração na certeza de que,
No barraco sem outrem há união e tudo o mais.

Jamais pensa que o tempo distanciou tudo.
Pela atitude tão prazerosa, mas avaliada por vários.
Um príncipe amado desde a ida de alguém que já partiu.
Não é mais o mesmo companheiro do ontem, perdeu o brilho.

Fecha os olhos, não quer saber nada, mas voltar ao barraco.
Interrogar-se sobre o juízo como se quisesse dizer é louco.
Ainda bem que a volta estava marcada sem mágoas.
Estressante retorno pelo pássaro voador modificar hora.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 28/08/2014
Reeditado em 29/08/2014
Código do texto: T4940764
Classificação de conteúdo: seguro