PRESO NAS REDES
PRESO NAS REDES
Afundado nas banalidades
Mergulhando na material
Imaterialidade
Esquecido da essência
Querendo ser e julgando-se alguém
Partilhando o nada com ninguéns
Embevecido pelo momentâneo
Com o chines sucedâneo
Nada mais divisava
Apenas uma tela e mais nada
Amante da virtualidade
Do toque intocável
Da pasteurização dos costumes
Dos bem cheirosos estrumes
Esqueceu-se do real
Do sentir na pele
Tornou-se irracional
Extremamente fecal ( um bosta )
Sem emoções
Apenas um voyeur
Dos mandos e desmandos
Sem dar a miníma bola
Ao que rola
Fora da redes
Curtindo bobagens
Comentando dos outros viagens
Compartilhando sacanagens
Dessa vida anti social
Surreal
Que abunda e prejudica
O vital