os circunstantes

chegaram meio sonolentos

haviam perambulado pelas ruas por muito tempo

as luzes não se apagavam nunca

vinham de um lugar onde à noite,

pelo menos, tudo ficava escuro

perceberam que essa não era a cidade de seus sonhos

não saberiam aqui onde encontra-los,

na cidade que nunca dorme

no meio da noite, ruídos distante e estranhos:

o choro de um cachorro faminto,

um pássaro que perdera o sono,

carros e motos ainda apressados

compreenderam que deveriam partir

logo que o dia clareasse

tudo é mais bonito quando se inicia,

e o medo se aplacaria

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 05/09/2014
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