Só um pouco de merda.
É triste saber que não sou poeta
E mesmo assim precisar escrever. Por que insisto nisso?
Malditas coisas que me atormentam e que precisam sair de mim!
Porque não ficam aí, brincando no fosso pantanoso da minha loucura?
Mas não, minha podridão tem que ser enunciada.
Como é vergonhoso ver meus afetos versificados de maneira tão pobre.
Sem uma metáfora que preste, sem nenhuma profundidade.
Só um pouco de merda esfregada na folha em branco.