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A luz não podia ultrapassar a barreira do vidro alcançando a liberdade do mundo exterior.

A vida mascarada por uma liberdade de vidro não podia alcançar a luz da barreira negra.

A fúria e o ódio sem limites dos perpetradores do mal era mais pesadas que as bombas zunindo.

A chuva se precipitava sem limites nas cinzas de um mundo que apenas respira na memória.

A luz mascarada pela fúria das bombas dos perpetradores do mal respirava nas cinzas o ódio.

O mundo exterior não podia alcançar a luz mais pesada nas cinzas da fúria mascarada na memória.

A barreira da liberdade de vidro mais pesada que as cinzas do mal respirava um mundo na memória.

A liberdade da luz da chuva de bombas destrói no mundo a vida. Na memória respiram as cinzas.

A falta de liberdade. O peso do ódio. As cinzas da chuva de bombas. A vida que não respira.

A luz. A vida mascarada. As bombas. A chuva. As cinzas. O mundo. A barreira. A liberdade.

A escuridão. A morte estampada. Os destroços. O sangue. A lama. O imundo. A maldade.

Iluntasuna. Heriotza. Suntsitzea. Odola. Lokatzetan. Osasunerako kaltegarria da. Maltzurkeriaz da.


 
Mauricio R B Campos
Enviado por Mauricio R B Campos em 24/09/2014
Código do texto: T4974828
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