Letras Mortas

De que valem os meus escritos? De Nada!

São letras mortas!

Vazias. .. sem significado algum

Parece ser assim também o olhar do ente amado sobre mim, vazio...

Não as lê, nao me vê.

Se as lê, as ignora, as enterra.

Como correnteza, escrevo tentando enganar a mim mesma que, assim como o rio chegará ao mar, minhas letras entrecortadas alcançarão seu coração.

Que nada!

Pura ilusão de um rio desviado e morto, que não chega mais a encantar o mar.

Patos, 26 de setembro de 2014.

00:08hs

Fátima Arar
Enviado por Fátima Arar em 26/09/2014
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