BATI À TUA PORTA
Bati à tua porta sem parar
Muda ficaste me ignoraste
Eu ali fiquei à tua espera
Foste para mim muito bera
Bati mais forte sem norte
O silêncio cresceu de tom
Foi como uma facada
No meu frágil coração
Entre portas murmuravas
Palavras de impropérios
Que tu nunca disseras
Por serem teus segredos
Fizeste de mim mendigo
Mas não me deste nada
Apenas o teu desprezo
Foi para mim um peso
Desisti por fim de bater
Era bater em ferro frio
A porta era muito rija
Tal como o meu temer
Ruy Serrano - 27.09.2014, às 23:30 H