Pelo Avesso ossevA oleP
Pelo avesso ossevA oleP
Na calma da noite de noite na cama
vestida em vestes claras clara lua que assombra
um choro rasgado lágrimas que ferem
Mais um café?? Não, só um cigarro!
Que tal um vinho? Não, que tal veneno?
Veneno do tempo tempo doentio
de nossas almas aflitas ardentes paixões
Quero dormir Antes morrer
Eu vou partir daqui Vou morrer aqui
Depois de Ti, Eu... Nem eu, nem voce
Almas cansadas rotineiras tolerâncias
em mentes perdidas alegres mentiras
de dias felizes cantadas em versos
choradas em rima lavando a sina
torpes mansidão amores em vão
dos pobres diabos amantes confusos
dos mundos intrusos solitários estão
nas ruas da alma sugados febris
de amores gentis que não existem mais
Casados para sempre largados eternamente
dois seres tristes confusos e perdidos
seguem-se os ais lamentos sem voltas
de tantas vidas tortas lamúrias e nada mais
Um dia acaba o amor restando uma dor
Resta saudades de tudo que podia ser e não foi
duas almas perdidas e contritas, surpresas da vida...