Pelo Avesso ossevA oleP

Pelo avesso ossevA oleP

Na calma da noite de noite na cama

vestida em vestes claras clara lua que assombra

um choro rasgado lágrimas que ferem

Mais um café?? Não, só um cigarro!

Que tal um vinho? Não, que tal veneno?

Veneno do tempo tempo doentio

de nossas almas aflitas ardentes paixões

Quero dormir Antes morrer

Eu vou partir daqui Vou morrer aqui

Depois de Ti, Eu... Nem eu, nem voce

Almas cansadas rotineiras tolerâncias

em mentes perdidas alegres mentiras

de dias felizes cantadas em versos

choradas em rima lavando a sina

torpes mansidão amores em vão

dos pobres diabos amantes confusos

dos mundos intrusos solitários estão

nas ruas da alma sugados febris

de amores gentis que não existem mais

Casados para sempre largados eternamente

dois seres tristes confusos e perdidos

seguem-se os ais lamentos sem voltas

de tantas vidas tortas lamúrias e nada mais

Um dia acaba o amor restando uma dor

Resta saudades de tudo que podia ser e não foi

duas almas perdidas e contritas, surpresas da vida...

NENINHA ROCHA
Enviado por NENINHA ROCHA em 24/05/2007
Reeditado em 04/04/2008
Código do texto: T499940
Classificação de conteúdo: seguro