Ao Léu

Olha como eu te vejo,

Uma Mulher extravagante,

Que a qualquer instante,

Satisfaz o meu desejo,

E nada mais adiante...

Eu só queria tê-la,

Qual símbolo de Amor,

Para nunca esquecê-la,

Como Planta sem flor.

Sorrir do que é belo,

Do corpo ao seu Coração,

Brilhar qual Sol paralelo,

Na Vida da sua ilusão...

Ser seu ocupante,

Por horas em conserto,

Não como viajante,

Que prazer é só o leito...

Só queria ser um Amigo,

Com um único artifício,

Levá-la a pensar consigo,

Melhor tona, não precipício...

Olha como eu me vejo,

Ser totalmente ferido,

Sem ser seu preferido,

Dando-me léu desejo,

Por muitos, dividido...

José Corrêa Martins Filho
Enviado por José Corrêa Martins Filho em 18/10/2014
Reeditado em 10/06/2015
Código do texto: T5004002
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