Doce Sonho

Ainda à tarde, estava deitado pensando nela;

Com os dedos entrelaçados por debaixo do travesseiro.

De olhos fechados e sorriso aberto, imaginava o quão magnifico seria viver este sonho.

Porém, ao som de trovões, fui arrancado de meu devaneio.

Não demorou e, mais uma vez, a chuva veio me atormentar.

Mesmo com a janela agora fechada,

ainda ouço sua voz dizer que estou só e não posso tê-la.

Me reteso.

Dobro o travesseiro sobre os ouvidos e tento ignorar a triste realidade, trazida por tuas águas.

Mesmo no calor do meu quarto, posso sentir a frieza de cada gota e, ver meu sonho se escoar pela enxurrada.

Não há nada que eu possa fazer,

senão esperar a chuva passar e voltar a sonhar.

Geovani Rodrigues
Enviado por Geovani Rodrigues em 09/12/2014
Reeditado em 26/03/2015
Código do texto: T5063634
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