Doce Sonho
Ainda à tarde, estava deitado pensando nela;
Com os dedos entrelaçados por debaixo do travesseiro.
De olhos fechados e sorriso aberto, imaginava o quão magnifico seria viver este sonho.
Porém, ao som de trovões, fui arrancado de meu devaneio.
Não demorou e, mais uma vez, a chuva veio me atormentar.
Mesmo com a janela agora fechada,
ainda ouço sua voz dizer que estou só e não posso tê-la.
Me reteso.
Dobro o travesseiro sobre os ouvidos e tento ignorar a triste realidade, trazida por tuas águas.
Mesmo no calor do meu quarto, posso sentir a frieza de cada gota e, ver meu sonho se escoar pela enxurrada.
Não há nada que eu possa fazer,
senão esperar a chuva passar e voltar a sonhar.