Viúva Negra
Sinto sua falta... Das pupilas dilatadas pelo meu amor por ti... Amada viúva negra!
Nas artimanhas de sua teia era sua presa fácil e me deliciava com o seu veneno mortal.
Me arrebatavas nos horizontes perdidos no qual encontrava as minhas distrações...
Um suicida vivendo o seu tempo, antes de seus órgãos explodirem num alarde!
Abandonei-te na choupana de sua dimensão, tento suprir as necessidades e sensações na mochila do meu ser e continuar a minha viagem.

A realidade  dilacera a minha carne com suas chibatadas e minha alma grita de tanta dor!
Por vezes penso em colocar meu boné os fones de ouvido no ultimo tom, sair e te encontrar, contigo morar, mesmo sabendo que serei a refeição dos frutos deste amor.
Minhas pupilas lhe anseiam e isto é muito cruel, comigo, com a vida e com os meus amores.
Minh'alma ainda esta enroscada em ti, sou como uma criança perdida entre a multidão chorando copiosamente pelos seus pais.
Ajuda-me Ó Deus! Não me deixe tornar estatua de sal, preencha-me com as suas sensações!
Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 26/12/2014
Reeditado em 28/12/2014
Código do texto: T5081962
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