MORTE EM PARIS

Nas alamedas frias

A paisagem muda

A flor desaparece,

No sol ausente

A raiva avança

O sonho fenece

A alma vacila

Olhos de lágrimas

Tudo escurece

O medo volta

A fé sem rumo

Nos embrutece

Ah como são inquietas

Estas alamedas

Do meu tempo!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 09/01/2015
Reeditado em 01/09/2017
Código do texto: T5095888
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