MORTE EM PARIS
Nas alamedas frias
A paisagem muda
A flor desaparece,
No sol ausente
A raiva avança
O sonho fenece
A alma vacila
Olhos de lágrimas
Tudo escurece
O medo volta
A fé sem rumo
Nos embrutece
Ah como são inquietas
Estas alamedas
Do meu tempo!