MATREIRA
És como a raposa, matreira e traiçoeira,
Atacas pelas costas, é do que gostas,
Não tens escrúpulos, como a toupeira,
Tu escondeste-me no teu esconderijo.
És matreira, és falsa e muito maldosa,
Disseste-me que me amavas a sério,
Finalmente, não passava de mistério,
Duma enorme mentira vil e tenebrosa.
Matreira como tu, não conheço outra,
És capaz de tudo, até de me atacar,
Quando confiante, distraído estiver,
Convencido de ser feliz por te amar.
Ser matreira como tu, só com maldade,
Por teres prazer em me tratar tão mal,
És fria, incapaz de usares de bondade,
Os beijos que me deste sabem a sal.
Ruy Serrano - 16.01.2015 às 21:20 H