Mentiras
As levianas atitudes tuas me dão pena
Com elas te escondes atrás da porta,
Te espalhas no recinto e vil envenena
A qualquer um, isso não te importa.
A dor que entregas, a mesma te condena
Porque nela tens a tua vida quase morta,
E a amargura que exalas nesta triste cena
Nem a ti mesma, o que praticas conforta.
Deixas de teus lábios verter a maldade
Fingindo sentir neste momento felicidade
Mas dentro de ti, a tua alma se penitencia,
Em teu rosto tenso vejo um olhar magoado
E em teu peito a dor de um suspiro fatigado,
Pela imensa penúria de uma vida tão vazia.