"$ER ÐØ NÃØ $ER"
Nos campos de batalhas
massacradas...
Lá a orgia, sou sangue e
morte!
Nos campesinos verdes,
dorme o suor audaz...
Mas eu como enxada
entumescerei barrigas
daquela criançada atraz...
Dos olhos repletos...
...Oh! Tumbarás em 'cima de
mim...
Mas em horas serás o meu
pó ruim!
...Ode? Arvoredos
barulhentos...
...Ode? Arvoredos
barulhentos!
...Acautela-te pois, sou o
tempo que te urge e
desvaria!
...Ah, choras, mas choras e
tanto quanto choras de
chuvaria...
Sem aceno...
...Choras porém, lágrimas
que vêem a dor, porque sou
aquela tristeza...
Das areias que dormem, e
no dia seguinte...Ainda são
areias! Ai!...Sou tudo, o
quanto sou...
...Ser do não ser!...
...Viver e perecer...
...Ao ser o grito...
Do negro negrito!
IN PØE$IA$ EXØRCI$M$ REALISMO
BY PØETRY.ENG¤.MATØLA.KALVINO
30/01/15