Palavras jogadas ao vento... fere e mata...
O egoísmo do ser humano ao proferir palavras
Atropela, magoa, e às vezes, até mata.
Retirando da alma o mais profundo dos sentimentos
Cegando suas vítimas, ele muito as maltrata.
A sensação de abandono, penetra, invade
Fere cortando como uma faca
Fica o desamor, o descaso, uma enorme dor
Resta-nos a tristeza... a desilusão... ou nada...
A frieza oculta a indelizadeza, a maldade;
Os bons modos ficaram há muito, para tráz,
Recordo com pesar a dura realidade
Pois a felicidade que se foi, não volta nunca mais...
Os sonhos se perderam e não sei onde
Não encontro a alegria por onde deixo meus passo.s
Sigo sem destino, sem apreço e sem rumo
Em busca de um amor, pois sei que ele está escasso...
Não encontro a liberdade, só resta a saudade,
Não tenho carinho, amor e atenção
E a simplicidade de viver que antes eu tinha
Não cabe mais no âmago do meu coração.
A paz se perdeu em meio à solidão
A docura se transformou em guerra
Grita mais alto e a ferir, a ingratidão
E a dor maior, fere e dilacera...
O grito sufocado se transforma em aflição
O sentimento amizade, também acaba e se desfaz
Não se consegue mais ter afeição
Pois as palavras jogadas ao vento não voltam atras...