FORAM-SE PERDENDO...


As palavras delicadas nos instantes do amor tão sutil
Generoso protetor sem promessas oferecer, mas
Parecendo real nos enganos amedrontam afastar,
Justamente quando nunca houve pedidos de ajuda.
Ao contrário fez carinho, doação de coração e corpo.

Surgindo na imaginação a generalização,
Cuja causa se pretende esquecer, mas jamais
Acreditar nos vindouros aparecidos galantes.
Ausência permanecendo como maltratar o ser
Inexperiente que, ainda não aprendeu a viver.

Foram-se perdendo o dengo o gemido da
Criança mimada na hora do amamentar.
Parece se achando com único possuidor.
Algo como mediador intermediário aparece ao
Lugar preferencial coisas do destino, se é que há.

Foram-se perdendo os carinhos, na hora exata do
Necessitar colo, ombro, algo delicado de explicar.
Inutilmente desculpas, pois nada impede estar.
Pensamentos giram sem rotação adequada desiludindo.
Casos diferem, pois o amor eventual falece despercebido.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 17/02/2015
Reeditado em 17/02/2015
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