Ilusão

Coração faminto

árido e ávido de calor,

cansaço infinito,

castigo impiedoso

nessa noite de eterna espera.

Morrendo...

Como se pode morrer

tantas vezes?

E quantas mil mortes

serão necessárias?

Qual o limite do desalento

que o coração consegue suportar?

Morrendo...

Ilusão engana o sonho

que já não dorme,

nem quer mais esperar.

Na alma da rosa, suspira

e vai pro céu devagarinho.

Ilusão é emboscada

onde se perde o coração,

e o sonho sequer percebe

que morreu.

Indiferente e fria, a lua

beija a noite com lábios de prata.

Aziul
Enviado por Aziul em 05/08/2015
Código do texto: T5335195
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