DEIXE AS MÁGOAS

Devagar e sempre,
Para não levantar poeira,
Deixar restos pelas beiras,
Engolir da própria sujeira.
 
Da arvore que morre de pé,
Do Bambu que dobra mas não quebra,
Devemos seguir nossas metas,
Sem deixar que o tempo nos curve.

O vento leva os sentimentos,
A onda mais alta as nossas mágoas.
Sempre é nosso tempo,
Quando encaramos a onda e o vento.

Como um pássaro
Da primeira vez que alça voo.
Cada passo desafios que passa,
No tempo certo até o resplandecer.

Antonio C Almeida