amar

Faz tempo que não mais compreendo o sentido de tantas coisas, meia paisagem tenta me distrair; tanto se fez e o sol não caiu sobre minhas ilusões. Quanto tempo faz desde a última primavera? E a chuva? As montanhas cobriram o seu brilho, ela nemhum esforço fez em nascer e, derramar sua luz sobre minha janela. Deixa aqui com este mortal, um sentimento que ensiste em ensistir, nessa loucura impiedosa de morar num peito tanto quanto tolo. Morrer pelo desconhecido ou viver pelo passado, lembrando todos os dias que nunca irá esquecer.

Vens então com tua verdade e diz que estou a pronunciar inverdades, que seria diferente, o universo deste lago amargo, sabeis tu que nada pude fazer, ainda que arrancasse o meu coração e o enterrasse, ele germinaria e alimentaria as novas gerações e as condenariam , sem nenhuma culpa das tais, a amar por todo o infinito.

teles bahia
Enviado por teles bahia em 13/09/2015
Reeditado em 28/09/2015
Código do texto: T5381071
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