Ser desprezível II

Nos altos montes da justiça, habita meu ser...

No chão imundo que toma nossas almas, fazem das maravilhas meras coadjuvantes, sons tão belos como de pássaros disputam lugar com estrondos de bombas

Somos assim buscamos a fonte da vida eterna, mesmo que para encontrá-la matemos nossos irmãos.

Somos o que há de melhor e mesmo assim nos tornamos o que há de pior, construímos um império de papel esverdeado e ainda acreditamos que tudo isso suportara a próxima tempestade...

Somos juntos no futuro parte da pouca terra que restara...

Daqui de cima, vejo meu fim junto com o de tantos outros justos...