Adeus

Não soubeste cultivar a frágil rosa,

Corrompeste o nobre laço do amor.

A alma abandonada ainda chora...

O coração traído bate de inefável dor!

Nada basta à tua ânsia de aventuras,

Serás nada mais que um Dom Juan infeliz.

Vou dar fim ao sofrimento e à desventura;

Não passaste de uma farsa que, agora, eu desfiz.

Quem quiser, que se deixe enganar;

Mas eu te digo basta!

Não importa o que possas me falar.

Amar-te foi uma desgraça!

Segue teu caminho,

Deixa-me em paz!

Sou dona do meu destino

E não te amo mais!

Perdi precioso tempo

Acreditando em uma ilusão.

Mas a verdade me trouxe alento

E me libertou da cruel escravidão.

Não significas nada para mim!

Vai, como um cão, atrás de tuas cadelas!

Tu mesmo escolheste teu fim,

Aprende a dar valor ao que te resta!

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 04/12/2015
Código do texto: T5469985
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