Coração abandonado

Na mais escura e solitária noite

Um coração persiste ainda pulsante

Bombeando um sangue já quase frio

Que percorre um corpo estagnado

Sozinho ele torna-se incapaz

Pobre coração abandonado

Doou o pouco de calor que tinha

Jorrou com toda força e energia

Gastou seu tempo em ilusões

Fez de si apenas um coitado

Vivendo apenas de desejos

Pobre coração abandonado