Desalojado.

Todos meus sonhos e poesias.

Todo o meu coração e fantasias.

Estou, por inteira, vazia.

Desespera-me não haver lugar para onde eu possa voltar.

Lugar o qual deveria existir para pousar meus pés cansados.

Um lugar qualquer que fosse só meu.

E numa fria tarde de segunda.

Não havia onde pudesse me esconder.

\todos os caminhos estavam cheios.

E cheios de tanto que nada me caía bem.

E numa sólida tarde só,

Não existia onde eu pudesse parar.

Estavam todos vagando

Vagando no vão, viés só, tênue... Dó!

Pela primeira vez, não tinha lugar algum para ir...

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 27/02/2016
Código do texto: T5557378
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