Da esperança morta

Da esperança morta

Do sangue que verte lentamente

Ferida na alma e na dignidade

O rasgo feito na moralidade

Que perdurará eternamente

Dos sonhos que me foram roubados

Da esperança de crescer

De viver e feliz então perecer

No mar de lama foram atirados

Da pátria que queríamos forte

Pelas mãos vis de porcos políticos

Criaram meu Brasil apocalíptico

Sob a penumbra ocre da morte

Da esperança que jaz na ilusão

Cirurgicamente roubada de mim

Sem perspectivas, sem um fim

Rasgada do meu pobre coração

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 26/03/2016
Código do texto: T5585676
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