Utopia poética

Divago que poeta eu sou,
e vejo o que outro não vê,
Sou aquele que à poesia me dou,

e dela vive sem que nem porque!

Divago então, letras de eternidade,
espalhando ao mundo meu olhar,
que mesmo na imensidão da saudade,
ouçam como o vento, o meu cantar!

Divago além da minha existência,
o voar infinito desta essência,
como o nascer e morrer de uma flor!

E quando o riso da vida faz em mim,
eclipse do sonho que chega ao fim,
triste divago, se existe ou não o amor!

Malgaxe
Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 23/06/2016
Reeditado em 23/06/2016
Código do texto: T5676627
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