MAREJADO

Olhos marejados, externei

Não é comum, eu sei, mas externei

O bom senso atropela a vontade

Freando qualquer possiblidade

Limitando, delimitando, escondendo

Cada uma que desce emudece

A voz da liberdade, o som do fazer

Limpam a face suja de rancor

A vergonha expressa em nenhum rubor

Libertinagem em forma de lazer

A maré subiu e cobriu

Qualquer gracinha, qualquer embate

Mar balançou e enjoei

De tudo que pensei que sei

De tudo que vivi forçado

De tudo que não foi alçado

De tanto que evitei combate

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Victor Rosa
Enviado por Victor Rosa em 18/08/2016
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