AMOR

O amor embora vivo é abstrato,

Sente-se a sua dor intensamente,

É cego, mudo, surdo e confuso,

Vibra ao menor toque, seu uso.

O amor não confessa compaixão,

Fere, fingindo que ama alguém,

Mente para não se comprometer,

No fundo ele não ama ninguém.

O amor é uma pura ilusão, vem

E vai sem avisar, é breve a amar,

Por não querer se comprometer,

Ele desaparece no tempo a voar.

O amor não merece a confiança,

Atraiçoa quem dele se enamora,

Nem deixa réstia de esperança,

A quem se entrega por pachorra.

O AMOR SERÁ SEMPRE DESAMOR,

FALSO, TRAIÇOEIRO E SEM PUDOR.

Ruy Serrano - 21.09.2016

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 20/09/2016
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