Vascular
Sai sozinho procurando no escuro
Encontrei triste a minha escravidão
Num meio mais vegetal e obscuro,
Desligado da tecla, da imensidão.
Bati com a cabeça, bem no duro
Quem sabe, onde desliga o coração,
Tenho na minha frente, um muro,
Um muro pálido, cheio de ingratidão.
Minha alma coitada ficou doendo.
De pensar que eu ainda pensava.
Não ser tão somente um furacão.
Era somente a cabeça que arrastava
Fiquei sem meu futuro e tremendo.
Sendo o tédio, a mais nova mutação.