Faço de conta!
 
 
Faço de conta que é assim
No meu coração nada aconteceu...
Penso eu que essa loucura, enfim,
Não foi nada do que ocorreu.
Julgo, viu, ainda ontem alguém falou...
Que tudo, sim, tudo, tudo mesmo,só era,
E o vento foi que, para tão longe, já levou.

Reflito...Então, o que eu pensei foi quimera,
E foi ilusão o sonho o que me aconteceu?
 
Resta embutir no que melhor eu guardo,
No meu porão ou no arcaico sótão
E catalogar como ocorrido, um exercício findo
Este devaneio, este meu   ato falho,
Deixar de lado essa ilusão maluca,
Pane técnica de coração amante
Antes que a esperança vire um rebotalho

E já nem consiga eu, seguir,
Da minha vida, qualquer atalho!  
 
 
 
 
 
 
isabel Sprenger Ribas
Enviado por isabel Sprenger Ribas em 19/03/2017
Código do texto: T5945679
Classificação de conteúdo: seguro