Palavras fugidias!
Queria hoje fazer uma poesia inspirada
Mas somente consigo algo já expirada
Falecida desde a essência da palavra morta
Desde o berço nasceu feia, até mesmo torta
A palavra simplesmente não vem quando quero
E paciência tem sido quase o meu nome, e assim espero
A inspiração foge de mim como o diabo da cruz
E o “tolo”, que ela pronuncia, faz jus
Hoje queria o poder da palavra e a sua essência calma
Para que colocasse no papel o subjetivo de minha alma
Mas torrentes de pensamentos ocupam o espaço
Que seria da inspiração, da palavra, mas agora só cansaço
Ah essa palavra que se afasta, mesmo fugidia
Enquanto eu vinha, ela teimava e somente ia
Mas um dia te prometo que te pegarei da letra A até Z
E farei com que fiques comigo o dia todo, até o amanhecer