Pesada Barra
Que desespero é viver!
Sem controle do dia, da noite
Da fome, da raiva
Da euforia, do sofrer
Nasci errada
Errada, erro por aí
Cresci surrada
Pela agonia de existir
Pudera sentir paz um dia
Uma pacífica segurança benévola
Não sei o que é isso, todavia
Nem aposto na possibilidade – incrédula
Não quero mais ser eu
Já não tenho vida que valha
Nada que usufruto é meu
Nem gosto deste cabelo de palha