ESPELHO NEGRO
Perdeu a conta, errou a medida
fiou ao tempo o que não tinha.
Parado feito planta de boca aberta engolia luz.
Na extremidade de milhões de pontas soltas,
olhos vidrados consumiam o brilho do vazio.
*
*
Baltazar
Perdeu a conta, errou a medida
fiou ao tempo o que não tinha.
Parado feito planta de boca aberta engolia luz.
Na extremidade de milhões de pontas soltas,
olhos vidrados consumiam o brilho do vazio.
*
*
Baltazar