ESPELHO NEGRO

Perdeu a conta, errou a medida

fiou ao tempo o que não tinha.

Parado feito planta de boca aberta engolia luz.

Na extremidade de milhões de pontas soltas,

olhos vidrados consumiam o brilho do vazio.

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Baltazar

Baltazar Gonçalves
Enviado por Baltazar Gonçalves em 02/12/2017
Reeditado em 19/01/2018
Código do texto: T6187953
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