ADEUS DO AMOR
Eu sinto tanto... Quando a vi pela primeira vez ela estava sorrindo, não para mim mas sentir como se fosse. Ela prendia os cabelos e gesticulava tão segura de si, mordia os lábios e transparência felicidade e pura sedução.
Por dias me contentei apenas em adimirá-la, em imaginar como seria seu beijo, seu corpo, sua forma de amar...
Por dias sonhei em estar em sua presença e tantos outros momentos além dos poucos dos quais eu a via...
Mas quem poderia ousar do poder que o amor nos dá? Outrora impossível, porém agora real, tão real ao ponto de sentir cada detalhe do seu beijo e oscilação do seu corpo.
Tão real ao acordar ouvi-la dizer um "Bom dia" preguiçoso daqueles que desejamos num domingo chuvoso pela manhã...
Amá-la me fez desprender-me das rimas e métricas em versos soltos e sem sentido, a revolicionar-me na caligrafia e porque não também no amor? Ao qual o conhecia porém nunca o havia sentido na assimetria plena de seu significado...
Ao olhar pra trás além do horizonte vejo nós dois, comendo pipocas debruçados buscando talvez encontrar o que seriam peixes naquele lago e dávamos risadas do que não realmente não havia nada de divertido, mas nós amávamos...
Se olho para os céus (talvez buscando respostas) esperando que de algum modo um deus ausente e sem coração me dê ao menos uma explicação o porquê tirou você de mim, mas eu sei... Não precisava ser assim com esse meu pobre coração